sexta-feira, 4 de março de 2011

Respiro o meu destino: eu sei o que virá!

Estou à borda... vertigem. Lanço-me ou continuo aqui...? Eu sei que estou à borda... à borda de um precipício... vendado e reticente. Algo lá embaixo me chama... mas já não sei se posso esquecer os medos, já não sei se posso quebrar meus paradigmas e passar dos meus limite. Vertigem. Um câmbio de pele... escama por escama. Eu sei que estou à borda, quantas vezes meu pé já não escorregou... eu ouvi pedras rolarem, mas nunca as ouvi tocar o fundo. Se eu cair... será que vai ser devagar, assim em câmera lenta e eu vou ver o clássico filme da minha vida passando diante dos meus olhos? Vertigem! Levo em minha mão uma vara, um bastão... ele não me ajuda no equilíbrio. É mais como algo que dificulte mais meu caminho: desequilibra-me, faz-me fazer mais força... mas tenho medo de soltar e cair... já me acostumei. No meu bolso levo algumas cartas do meu tarô... O Diabo, A Torre, A Morte. Mas ainda estou a decidir... lançar-me ou continuar aqui?

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